Eliene Alves de Souza
O comportamento contrário à ciência, ao isolamento social e às orientações da OMS contribuíram para que Bolsonaro se tornasse o único presidente no mundo a perder popularidade durante a Pandemia.
Muitos foram os motivos que provocaram expressiva queda nos índices de popularidade do Presidente. Tudo teve início com a cocaína encontrada no avião reserva da comitiva do Presidente Bolsonaro, mas outros fatores como a desastrosa Reforma da Previdência, a agenda ultraneoliberal, como a reforma trabalhista, que retirou muitos direitos dos trabalhadores, o desmonte de políticas públicas, através de cortes orçamentários, como a tesoura bilionária nas verbas da ciência e tecnologia. Também lembramos o impacto causado pela saída dos médicos cubanos, que deixou 28 milhões de pacientes em risco; após o desmonte do programa, sete milhões de brasileiros deixaram de receber medicamentos básicos, em dois anos.
Houve o enfraquecimento de órgãos públicos importantes como IBAMA e ICMBio; ao longo dos dias o governo liberou 239 novos agrotóxicos. Surgiram também escândalos envolvendo Bolsonaro e família por desvios de verbas públicas, lavagem de dinheiro e envolvimento com as milícias do Rio de Janeiro, via Queiroz. Agora recente, o Presidente distribuiu cargos para políticos condenados por corrupção.
Por último, surgiu o esquema de corrupção, estilo o da lava jato, em que verbas publicitárias de empresas estatais estão sendo usadas para financiar campanhas para difamar pessoas, plantando a desconfiança do povo, tentando enfraquecer as instituições. No caso do Banco do Brasil, observa-se publicações de FAKE NEWS, em que exalta a ditadura de direita. Quem será que se beneficiou com o dinheiro do Banco do Brasil para propagar FAKE NEWS favoráveis ao desgoverno atual?
A Petrobras e a Eletrobras contrataram empresas intermediárias que negociam com as plataformas de blogueiros investigados pelo Supremo Tribunal Federal, entre eles estão Allan Santos, Enzo Leonar, Suzi Monete e Bernardo Pires Kuiste. Segundo levantamento do jornal o Globo, os blogueiros citados e investigados pelo STF publicaram ataques ao STF, defesa do fechamento do Congresso e Intervenção Militar no Brasil e que tudo isso foi financiado com verbas publicitárias de Empresas Estatais.
Esses foram alguns dos motivos da queda na popularidade do Presidente Bolsonaro, vale lembrar que quem votou no presidente acreditando em novo estilo de governar, quebrou a cara e foram os primeiros a desembarcar do governo; outros esperaram mais um pouco, mas ao verem Bolsonaro entregar cargos a corruptos condenados, colocá-los para gerenciar mais de 53 bilhões de reais, trataram de abandonar o apoio ao governo!
Todos já perceberam que Bolsonaro não tem habilidades para lidar com a democracia; com as instituições que são pilares do regime democrático de direito. As habilidades de Bolsonaro estão em criar crises: com imprensa, com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal, além de insultar vários chefes de outras Nações.
Com Bolsonaro, resta um núcleo com pessoas conservadoras, em que parte delas defende ideias fascistas. Esse núcleo se sente representado pelas medidas reacionárias e pautas conservadoras.
Enfim, esses são alguns motivos que provocaram a queda nos índices de popularidade do Presidente Bolsonaro.
Eliene Alves de Souza (Leninha)
Fonte: CNM- Confederação Nacional dos Municípios; Jornal O Globo.
Eliene Alves de Souza tem formação acadêmica em Jornalismo, pela PUC-RJ e em Pedagogia, pelo ICEIA- Instituto Central de Educação Isaías Alves – BA.
Exerceu os cargos de Assessora de Comunicação – Prefeitura de Itarantim. (Governo Florindo Dantas), Professora Municipal Concursada, Vereadora Municipal de Itarantim Ba. (4 mandatos), Presidente da Câmara de Vereadores de Itarantim, Secretária Municipal de Educação (Governo Ricardo Souto e Paulo Fernandes); Foi residente e Diretora da Casa do Estudante Universitário- CEU (RJ). Agora contamos com o seu talento como colaboradora nas fileiras do jornal Flitoral (Costa Verde).
EXPEDIENTE:
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