Crimes de ódio, a narrativa e os fatos

Juçara Braga

O assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) no último fim de semana por um militante bolsonarista fanático não é o primeiro degrau da escalada de violência estimulada pela família Bolsonaro e seus seguidores desde que chegaram ao poder central, em Brasília.

Cenas engatilhando armas com as mãos, discursos de ódio contra tudo e todos que discordem do clã em qualquer tema estão na ordem do dia desde que Bolsonaro e filhos se instalaram nos gabinetes do Palácio do Planalto há três longos anos e quase sete meses.

Democratas desde criancinha, Bolsonaro e filhos vêm desenvolvendo insistentemente a narrativa de que, se perderem as próximas eleições, é porque terá havido fraude. Ou seja, trata-se de uma democracia bem peculiar essa do clone de Donald Trump que fez o mesmo nos Estados Unidos, incitando um confronto no qual foram assassinadas seis pessoas no Capitólio em janeiro de 2020.

É preciso alerta máximo. A narrativa da direita fascista, representada no Brasil pelo clã Bolsonaro, não se sustenta para a parte civilizada da população, mas é combustível fácil para extremistas como este assassino de Foz. As instituições democráticas estão agindo, mas a sociedade precisa apear da inércia e mostrar sua força, sua capacidade de lutar dentro dos preceitos democráticos e constitucionais. Matar não está nos nossos planos. Vencer as eleições no primeiro turno, sim.

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Uma resposta para Crimes de ódio, a narrativa e os fatos

  1. Hamylton Anjios diz:

    Parabéns ao editor pela clareza maldosa instituída pelo comandante do Planalto e sua troup. Sinais visíveis do sistema virtual ao factual tem sinalizado o cumprimento deixado por Bolsonaro em sua campanha quando usou da arminha o seu símbolo político de forma infeliz uma fez que armas de fogo só servem para matar, que não seja o Ser Humano, uma fez que temos mecanismos de correção, conversão e educação para ajudarmos os humanos no seu crescimento e no seu desenvolvimento para melhor convivência nesse mundo controverso. Os acontecimentos vem sinalizando também que a democracia está ameaçada. Melhor acordarmos enquanto é tempo.

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