“Subo nesse palco, minha alma cheira a talco como bumbum de bebê, de bebê.” (Gilberto Gil em Palco)
“Nascer foi domesticar as pedras. (…) Minha terra é o nome do indomável enigma, a palavra física incrustada na fábula. Minha terra é minha pele.” (Salgado Maranhão em Sol Sanguíneo)
Um grande evoé para Gilberto Gil, o mago das letras imortais – pra sorte nossa, escritas em português – agora imortal na Academia Brasileira de Letras. Gil é terra, é sol, é sangue, é luz, é magia, poeta do encantamento e da musicalidade. A Academia se enriquece, fica maior e mais próxima de nós, mortais, com a presença de Gilberto Gil em uma de suas cadeiras.
Gil, você nos representa!
Competindo com Gil nessa disputa do bem, o poeta Salgado Maranhão, amigo querido, companheiro na inesquecível Casa do Estudante Universitário (CEU) nos idos das décadas de 1970 e 1980, nos enche de orgulho.
Ver você, Salgado, com essa estatura, nesse espaço merecidamente conquistado, nos enche de orgulho e alegria. Um grande evoé para você, querido Salgado que, assim como Gil, para sorte nossa, nasceu por essas paragens e derrama sua poesia com a potência de um Sol Sanguíneo a enriquecer nossa amada língua portuguesa.
Salgado Maranhão, você nos representa!
*Assinam esse texto Juçara Braga, João Bosco Gomes, Domingos Moura e Carlos Dei