O espetáculo “Paisagens Sertanejas de Confins bem Brasileiros” expõe o conteúdo do livro independente: “Motivo & Recompensa – Retratos Geopoéticos”, lançado na OFFFLIP 2023, pelo arquiteto, poeta, analista ambiental e sertanista Chico Livino, cujo segundo capítulo é homônimo à apresentação desta versão 2024.
Dedicado a promover o encantamento pelos parques nacionais brasileiros, e pelas espécies da fauna que neles vivem, “PAISAGENS SERTANEJAS” retrata tais santuários em forma de poemas, fotografias, desenhos e canções. Estas, além de darem enredo ao espetáculo, estão presentes no livro citado, em formato de QR-Codes, e disponíveis em todas as plataformas digitais de música.
Cada um desses biomas é introduzido pela prosa poética do autor, para logo em seguida serem retratados em canções, que exploram uma estética bem miscigenada entre os ritmos brasileiros, o rock e o erudito. Tais canções serão interpretadas por uma formação de músicos formados no Conservatório de Tatuí-SP, trazendo Jaquie Livino no baixo e cantos, o trompetista argentino Leandro Agustin e a percussionista Victoria Starck, além do violonista e guitarrista carioca, Marcio Vianna, já acostumado a acompanhar Livino nas edições anteriores da Off FLIP.
À linguagem poético-musical, se indissocia o forte apelo visual do espetáculo, essencial ao encantamento, que explora e amplia a rica iconografia presente no livro, projetando em grandes formatos o vasto acervo fotográfico de Livino, colhido ao longo de seus mais de vinte anos dedicados às unidades de conservação do país.
Tais fotos e desenhos serão o cerne da cenografia que os emoldura, assinada pelo artista plástico e professor do Conservatório de Música e Teatro de Tatuí-SP, Jaime Pinheiro, um virtuose da arte cenográfica, em especial os seus mágicos bonecos, traduzindo a fauna brasileira de maneira interativa, ampliando a interface entre arte e plateia.
Com um repertório composto de 11 canções, entremeadas por poemas e textos extraídos do livro, o espetáculo terá cerca de uma hora e 15 minutos e propõe o encantamento como uma política pública para a conservação da natureza, além de uma política pessoal para o bem-estar no (e do) planeta Terra.