O últmo dia de eventos da 19ª OffFlip Cultura e Biodiversidade 2023 foi recheado por debates sobre desenvolvimento sustentável, cultural, social, musical e poético, tendo como fechamento a homenagem de Karina Braz a Salgado Maranhão, cantando à capela a música do poeta Caminhos de Sol, com a participação do poeta/compositor/ambientalista Chico Livino, e o efervescente Sarau da OFF, que aconteceu no Restaurante Cordel Encantado, no bairro do Jabaquara.
Lixo Zero
A tarde de debates começou com a palestra de capacitação, Metodologia ou Utopia, de Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, disseminando esse conceito com o objetivo de que moradores e visitantes criem uma consciência e adotem a prática de ações concretas, explorando soluções inovadoras e estratégias para a gestão de resíduos, com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030; a não geração de resíduos para tornar Paraty um paraíso Lixo Zero, com o máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários e/ou para a incineração.
Paraty Patrimônio Mundial e os ODS da Agenda 2030
.Esta mesa contou com a participação de Gabriel Ramos Costa, do Departamento de Patrimônio Mundial da Prefeitura; Michel Schutter – membro do Órgão Diretivo do Fórum DLIS – Agenda 2030 de Paraty – Bacharel em Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Ambientais e Florestais (UFRRJ); José Pital – Vereador por três mandatos (1992, 1996 e 2000), Secretário de Turismo e Cultura de Patary; Dax Peres Goulart, economista e advogado, com pós-graduação em Auditoria Contábil e Gestão Financeira. Com mediação final de Domingos Oliveira, editor do Folha do Litoral Costa Verde – Flitoral e coordenador da OFFflip.
Gabriel Costa falou do processo de reconhecimento de Paraty Patrimônio Mundial e do Plano de Gestão atrelado ao título, que agora precisa entrar na fase de validação da proposta, pelo Ministério da Cultura, através do Iphan, que coordena o processo de sítios no Brasil, uma vez que não é o município que faz a indicação, mas o governo federal. O andamento dessa documentação ficou parado no governo anterior, sem representação federal junto à Unesco e, agora, está sendo retomado o debate sobre aquelas diretrizes para para contemplar as ODS, e o novo Plano de Gestão ser revalidado.
Michel Schutter- Hoje a Agenda 2030 é um dos fóruns que conta com maior parte das instituições, que vem junto com a cidade Patrimônio que vem nos ajudar a entender como atingir as metas da Agenda 2030. Desta forma, acreditam que, com este Plano de Gestão, todos os projetos contribuirão para atender a uma série de objetivos da Agenda, “porque agora também somos sítio misto, e além da cultura , precisamos focar na questão da biodiversidade. A Agenda 2030 está à disposição para trabalhar junto na atualização deste Pano de Gestão e no desenvolvimento sustentável de Paraty”.
José Pital – O tema Patrimônio Mundial e ODS, é difícil de se mexer. A maioria das pessoas e governantes acham que Paraty recebeu um prêmio, mas, na verdade, Paraty e o Brasil, assinaram um termo de compromisso forte de lutar pela preservação do nosso patrimônio, da nossa cultura. Paraty recebe visitantes que vêm consumir a nossa cultura, através dos pratos e das manifestações. Nisso a cidade está à frente. O que precisa agora é fazer a Agenda. Tem que fazer cumprir o Plano de Gestão, que ainda não foi homologado. Paraty se encaixa nas 17 ODS, mais especificamente no Turismo e na Cultura (destacando as ODS 8,12 e 14), das 169 metas, 150 se encaixam em Paraty. Então, o município precisa urgentemente assinar essa carta de compromisso agora, porque todos os Prefeitos do Sul já a assinaram. Os ministérios do Meio Ambiente, da Cultura, do Turismo e Iphan assinaram decreto, apontando tudo o que se pode fazer de gestão numa cidade histórica. Só que é uma série de programas que precisam de dinheiro. Precisamos buscar esses recursos e, acima de tudo, respeitar três povos de Paraty: os caiçaras, os quilombolas e os indígenas, pois o título de sítio misto só aconteceu devido à existência destes.
Dax Peres Goulart – A gente tem o direito de renunciar a uma herança, desde que mantenha uma dívida com o credor, para fugir dessa responsabilidade. Mas, não podemos renunciar ao título que nos foi concedido, porque a nossa dívida com a história deste país, com o passado, com todas as comunidades, que habitaram e que habitam aqui muito antes de nós, seria uma grande reponsabilidade nossa. Esse compromisso é para a vida toda, não falando só da Agenda 2030 e dos Planos de Gestão, mas de todas as atividades e projetos que precisam ser realizados, estes devem cumprir esse papel, suprir e dar resposta a esse compromisso. Não podemos discutir coisas futuras que tem uma complexidade, e até fogem do nosso entendimento sem ter resolvido o básico como, por exemplo, o saneamento no Centro Histórico. Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve, então, para qualquer plano que se faça, a gente precisa olhar o que a gente quer ser amanhã hoje, e o que é preciso fazer desde agora para isso, refletindo os objetivos de desenvolvimento sustentável das 17 ODS, uma diretriz do que esperamos. Quando se fala em Plano de Gestão, os governos já têm o planejamento público obrigatório por lei, com o Plano Plurianual (4 anos) de todos os investimentos que serão feitos no município. Depois, precisamos de uma Lei de Diretrizes Orçamentárias, com todos os projetos prioritários, com participação do vereador, da comunidade e, no nosso caso, utilizando recursos que contemplam dois municípios. O planejamento só dará certo se quem toma as decisões de nível estratégico, estiver realmente interessado em resolver as questões. É preciso levar o turismo como fonte de renda e riqueza para todas as comunidades; Se não investirmos no Centro Histórico inviabilizaremos grande parte da nossa atividade econômica. Se o comerciante, morador, empreendedor está anestesiado com a situação de esgoto a céu aberto e seu cheiro, e não se indigna, não e revolta, nem se incomoda, ele vai captar um turista que se identifica com esta falta de indignação e não se incomodará em comer ou passear numa cidade que cheira a “bosta”. O que agega valor a Paraty é o modo de ser, de viver, de nós paratienses, é a nossa cultura que agrega.
Domingos Oliveira, diretor do Folha do Litoral – O conhecimento do conhecimento nos compromete, porque depois não podemos dizer que não sabíamos. O objetivo desta mesa é comprometer todos que estão aqui, com a elaboração do Plano de Gestão de Paraty, Patrimônio Mundial pela Cultura e Biodiversidade , considerando o Planejamento Estratégico da Agenda21/2030 de Paraty e os 17 ODS – Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável do PNUMA.
Lembrando que o município foi escolhido em 2000 para desenvolver o seu Plano de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável, porque estava entre os IDHs mais baixos do Brasil e, hoje, graças a esses 23 anos de trabalho coletivo articulado pelo Fórum DLIS Agenda 21/2030, contribuiu efetivamente para a conquista desse reconhecimento como Patrimônio Mundial pela Cultura e Biodiversidade.
Quando me perguntaram, na primeira reunião, sobre o que é Patrimônio Mundial, em 2000, no último programa da Eco TV, resondi que não sabia, pois as comunidades não tinham patrimônios, nem mesmo casa própria, saúde e educação. Atualmente fizemos um edital da Agenda 21/2030, oficial do município, com 31 instituições, com 23 anos… tem o Planejamento Estratégico, que foi usado no dossiê. Mas, quando se procura no dossiê, vemos a logo de várias instituições e não tem a logo da marca do destino – Paraty Cultura em Verde e Azul, nem o logo e o lógos da Agenda 21/2030. Alertou, dizendo que se perdermos a narrativa histórica, perderemos tudo neste Patrimônio. “No Vivência Paraty está muito claro tudo o que temos que fazer, mas o grande retrocesso histórico, é que não temos mais o Orçamento Participativo”.
ICMS Ecológico e Agenda 2030
Para o Coordenador Geral do ICMS Ecológico/RJ, Emiliano De Angelis Reis, Paraty tem um grande potencial de melhora em relação à pontuação do ICMS Ecológico, podendo melhorar o Índice de Qualidade, com a implementação dos Planos de Resíduos e Saneamento, Plano da Mata Atlântica, o Programa de Educação Ambiental – Não jogue seu óleo pelo ralo e da legislação de repasse do ICMS Ecológico para o Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Em sua palestra, na Casa da Cultura de Paraty, traçou um panorama do ICMS Ecológico no Rio de Janeiro x ODS Agenda 2030, pontuando algumas questões relevantes para o andamento deste processo, no qual grande parcela dos municípios fluminenses já avançaram em muitas questões pertinentes, conquistando, com isso, mais recursos para o Desenvolvimento Sustentável. Paraty, por exemplo, que já esteve num patamar baixo, hoje já arrecada em torno de R$ 6 milhões de ICMS Ecológico.
Disse que os municípios mais florestais e com “remediação” dos lixões receberão mais recursos e que o ICMS Ecológico induzirá sempre a respeito de temas que estavam esquecidos, sendo um caminho para colocar em prática ações com recursos, través do Plano de Resíduos e de Saneamento.
Apresentação de Emiliano De Angelis
Vagno Martins – Subsecretário de Agricultura – É preciso saber onde estamos e onde queremos chegar. Vagno destacou a luta da comunidade do São Gonçalo, em 1992, quando existiu uma demanda com uma multinacional, que cercou a Praia de São Gonçalinho, o quanto este movimento catalisou a união das Associações de Moradores, Sindicatos, entre outros, fortalecendo-os e levando-os a se firmarem em sua identidade territorial e cultural, com seu artesanato, sua alimentação, etc. E que os objetivos com a Agenda 2030 é potencializar cada vez mais essas diversas ações, com metas definidas,como erradicar a fome, duplicar a produção familiar das comunidades tradicionais com o sistema de agro floresta e os projetos que a Agenda vem desenvolvendo, apresentá-los como prioridade, pois são a cultura viva, que faz a diferença; Afirmou ser necessário ressignificar o turismo de base comunitária como Vivência, que tem se apresentado como a melhor forma de socializar e democratizar o Turismo.
Ladjane da Silva – Cooperativa Serra do Mar – Para receber o ICMS Ecológico é preciso ter valores, documentação e é nessa parte que entra a Cooperativa, fazendo a coleta, a separação e destinação final, tento de rejeitos, quanto de resíduos e, posteriormente, passar para a Secretaria do Meio Ambiente toda a documentação para zerar e juntar ao ICMS Ecológico. Em relação às ODS, disse que trabalham com o Programa de Educação Ambiental, diretamente ligado ao 6º ODS (Água potável e Saneamento). Nas escolas, quando perguntamos às crianças para onde vai o que elas jogam no esgoto, elas começam a perceber que suas ações estão todas voltadas para os ODS, que é o dia-a-dia, e não algo distante. O Patrimônio Mundial está no centro, e as ODS ao seu redor, reforçando a afirmação de Zé Pital de que o título não é um prêmio, mas um grande compromisso de preservação. Estamos aqui para cumprir metas e, se não a cumprirmos, vamos perder. E a população tem que fazer a sua parte.
Vinicius Oliveira – Secretário do Meio Ambiente de Paraty – Acrescentou que quando entrou, assumiu o compromisso de implantar projetos sustentáveis nas comunidades, áreas centrais e nas escolas, e hoje mantém uma diretora e um coordenador que cuidam dessa parte da educação ambiental, tratando da questão de redução dos micro plásticos, da coleta seletiva do óleo usado, observando um grande engajamento das crianças, que disseminam este conceito ambiental para os pais. Para ele, esse é um dos trabalhos da Secretaria, iniciado em 2021, não só nas escolas, nas comunidades, mas na parte de fiscalização também. Observou que a população estava afastada da Secretaria, achando que ela era apenas um órgão punitivo. “Então hoje, quando alguém vai fazer uma construção irregular, chamamos esta pessoa para explicar porque não pode e o que e de que forma pode ser feito, com apoio de um corpo técnico, para realizar contemplando os ODS, pois tudo está interligado: o consumo e a qualidade da água, o tipo de tratamento dos efluentes em sua residência, para não poluir os rios, os lençóis freáticos, etc. É preciso trazer as comunidades para junto, explicando como vamos ocupar esse território, preservando a natureza e as comunidades tradicionais, que vão nos demonstrar como era seu modo de vida e como vamos levar novas questões para eles, como o sistema de “evapotranspiração”, no Sono.
Leontino Moreira recebe homenagem do Canal Brete Brasil
Marcada por muita emoção, a homenagem ao paratiense Leontino Albino Moreira, o Leon, reuniu além dos filhos Dedeca Zen e Carlinhos, o neto Moreira Júnior, uma multidão de descendentes, entre estes, bisnetos, encantados com o legado do avô, nascido e criado na beira dos rios, da serra e do mar, no bairro da Boa Vista que fez da arte e da música sua vida, tendo o violão como parceiro inseparável.
Além de músico e pescador, era enfermeiro e escultor.Também foi mascate, vereador, compositor, seresteiro e funcionário público. Faleceu em 1998. Sua força e carisma foram lembrados no testemunho dos seus filhos e descendentes, em palavras e musicalmente, com o entoar de suas canções. Carlos Brete, do Canal Brete Brasil, salientou que estava muito emocionado pela oportunidade de poder homenagear na 19ª OffFlip Cultura e Biodiversidade 2023 o amigo que tanto sua família lembra e valoriza.
Salgado Maranhão e seus Acordes Literários
Antes do poeta iniciar seus Acordes Literários, a pianista Márcia Durval brindou a plateia com acordes musicais de suas belas canções ao piano.
“O poeta deve ter a irreverência das crianças, criando sua própria natureza, mas sem negar as vivências que o atravessam. A palavra do poeta é para comover, e não é só para dizer verdades”.
Com essas máximas, o poeta Salgado Maranhão, uma das principais atrações da noite de sábado, na Casa da Cultura de Paraty, iniciou palestra na 19ª OffFlip Cultura e Biodiversidade 2023 encantando a plateia com sua história de vida, de literatura e lapidação das palavras como diamantes excêntricos e raros, como o é a sua poética.Para nosso deleite, entremeou sua fala com o recital de alguns poemas, como:
Sol Sanguíneo
“Venho dos córregos / de água salobra, / do descampado / chão de farelos / na cara o sol / rachou minha argila / seca: é o que digo / aos guardiões / que batem lata/ em meu silêncio. / Distante ovulam / ritos de memória / como remendos / no ontem. E meu / olhar rasante / incide, infante, / ao canyon livre / e ao habite-se / da flama do dia/ e sua blitz. / O que não busco / me tem / o que não houve / era meu / pedras no caminho torto / mentiras feitas de mel / há que se viver o árido / como se cálido / há que se viver o breu / como se brio / há que se viver o nada / como se nada, / nada, nada até sangrar / que só dão água / para quem já tem o mar.” (trecho)
Sentença
“faz muito tempo que eu venho / nos currais deste comício, / dando mingau de farinha / pra mesma dor que me alinha / ao lamaçal do hospício. / e quem me cansa as canelas / é que me rouba a cadeira, / eu sou quem pula a traseira / e ainda paga a passagem, / eu sou um número ímpar / só pra sobrar na contagem./
por outro lado, em meu corpo, / há uma parte que insiste, / feito um caju que apodrece / mas a castanha resiste, / eu tenho os olhos na espreita / e os bolsos cheios de pedras, / eu sou quem não se conforma / com a sentença ou desfeita, / eu sou quem bagunça a norma, / eu sou quem morre e não deita.”
Salgado Maranhão também falou dos atravessamentos que teve em sua vida, das origens rurais, da sua mãe que o incentivava com a arte; e urbanos, em Teresina. A relação na sociedade rural de onde veio, afirma, era dura e direta, não havia mediação, mas havia verdade e uma cultura popular, dos cantadores repentistas (seu primeiro contato com a poesia). Já em Teresina encontrou essa mediação, mais facilidade, mas, menos verdade, onde se alfabetizou aos 15 anos, começou a escrever para periódicos, conheceu o poeta Torquato Neto.
Disse que seu avanço se deu em função de ter descoberto o livro, a leitura. “o que bota a gente pra frente é a leitura, que exercita o imaginário organiza o nosso toque do frasal mental… Nesse período descobri os principais livros da literatura clássica universal” “Na biblioteca fui buscar a poesia, que era a minha área, e descobri Camões”; e no Rio de Janeiro onde, aos vinte e poucos anos, foi estudar Comunicação Social na PUC, escrevendo seu primeiro livro, que foi adotado pela Universidade, impulsionando sua carreira de escritor/poeta.
Comentou ainda sua carreira internacional, com forte penetração nas universidades americanas, onde faz palestras de tempos em tempos e sua poesia tornou-se objeto de estudo. Este ano também esteve na Biblioteca do Congresso Americano, deixando gravado longo depoimento sobre sua trajetória, para os anais da mais importante biblioteca do país, fazendo companhia aos poetas Octavio Paz, Pablo Neruda, Jorge Luis Borges e aos brasileiros Manuel Bandeira, Carlos Drummond e Vinicius de Moraes, que o antecederam. “O poeta não pode ter medo de sofrer. É quem sabe escolher dentro da dor o gemido essencial”, acentuou.
Chico Livino – Motivo & Recompensa – Retratos Geopoéticos
Chico Livino relatou seu processo artístico, de como gostaria de ser artista, mas que tinha dúvidas de sua capacidade para isso e sua musa acreditava muito mais nisso do que ele. Disse que, depois de ouvir Salgado Maranhão e ter visto a performance de Mano Melo, sente-se muito agradecido de ter-se “embrenhado” na arte depois de ter sido concursado, com estabilidade garantida, pois tem certeza de que se tivesse se aventurado na palavra, na fotografia, na canção ainda adolescente, sua vida teria sido muito conturbada.
E apresentou o seu livro Motivo & Recompensa – Retratos Geopoéticos, cujo resultado se deu graças à natureza – matéria prima de trabalho, à sua grande paixão Papoula Livino, sua musa, e ao esforço dos professores Luiza Ponciano e Pierre Crapez, seus orientadores no Mestrado e organizadores do compêndio.
Livino falou sobre a sua carreira como ambientalista, nos Parques Nacionais, como o da Serra da Bocaina, que administrou por dez anos, trazendo a natureza para o encantamento de seres, através da arte multilinguagens, integrada, com desenhos, fotografia, poesia e música. O lançamento do seu livro foi um verdadeiro show, no qual desfilou suas toadas, odes à natureza, acompanhado de comentários de Luiza Ponciano e do violão de Pierre Crapez, com participação da flauta de Domingos Oliveira.
Sarau da OFF
Para encerrar a programação da 19ª OffFlip Cultura e Biodiversidade 2023 aconteceu o Sarau da OFF no Restaurante Cordel Encantado, um espaço que somou com o evento, retomando assim o tráfego da OffFlip no circuito Praia do Jabaquara.
O Sarau da OFF iniciou-se com participação especial do músico Luiz Ribeiro. Em seguida, houve uma rápida passagem do poeta Salgado Maranhão, seguido de demais poetas locais e externos, como Dinho Paraty, Mano Melo, Karina Braz, Dei Ribas, Clécia Oliveira,Chico Livino, Domingos Moura, num clima de alegria e poesia.
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Delícia de encontro. Parabéns aos organizadores, participantes, a todos vocês que fazem acontecer. Cultura, informação, música, poesia, tudo junto e misturado. Grande axé!