A Política das Mulheres 3ªEdição

A repercussão das mesas virtuais ‘A Política das Mulheres’ (em 04/09 e 11/9, que nos magnetiza ao ver, ouvir e sentir a beleza da força do universo feminino, motivou a 3ª edição desta roda de conversa para ampliarmos o “conhecimento do conhecimento” dos ecos das memórias de Hipátia a Marielle e continuarmos  promovendo o 5º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável – ODS, da Agenda 2030 para “ALCANÇAR A IGUALDADE DE GÊNERO E EMPODERAR TODAS AS MULHERES E MENINAS”.

Mediada por Lia Capovilla, na 3ªedição participaram: Belita Cermelli – diretora do Programa Educativo da Flip, Danielle Sanfins – engenheira Agrônoma/ UFRRJ e mestra em Agricultura Orgânica pelo Programa de pós-graduação em Agricultura Orgânica/UFRRJ (PPGAO), Vanda Mota – bailarina e produtora Cultural, Walkiria Barbosa – Produtora Executiva e CEO da Total Entertainment e Total International, diretora do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, Marília Alvim – produtora, editora, diretora e professora de Cinema, com mediação de Lia Capovilla que as apresentou e deixou a questão para todas: Qual é a sua política para a humanidade avançar na igualdade de gênero e no empoderamoento de mulheres e meninas?

Walkiria Barbosa – Disse que: esteve à frente do movimento feminista no Brasil, nos anos 70, em que se lutava pela democracia, pelas liberdades e igualdade das mulheres, especialmente em relação ao casamento com os homens; Nunca compactuou da ideia de que a mulher é frágil. Citou o exemplo da mulher que usa burca, que é feliz, tem a coragem de usá-la e, agora, de lutar para não usá-la, rompendo com uma cultura milenar; que existem cruéis desigualdades, mas acredita na força que “temos como mulher, de superá-las” Falou que em sua carreira como mulher de cinema nunca foi massacrada, nem oprimida, porque não permitiu que isso acontecesse; que sofreu mais por não ser de família de elite do setor, mas não por ser mulher e, que o mais importante para mudar é acreditar que podemos. Para ela, hoje a tecnologia facilita a troca de informações e ninguém precisa começar do zero, o ser humano não está mais sozinho e podemos aprender muito uns com os outros.

Comentou que existe uma ideia de que todo homem é “escroto”, que o homem é inimigo, que tudo é assédio. E se perguntou: “será que a gente não pode aceitar um abraço, um beijo de um colega, segurando na sua mão?” Respondeu não achar que isso as coloca numa situação de inferioridade e que “isso só acontece quando não se sabe exercer o poder que se tem, quando se é frágil”. Salientou que algo muito grave, que hoje é colocada em segundo plano é a questão do estupro, das mulheres que apanham do marido, que são violentadas, da garota de 10 anos que ficou grávida, mas que um abraço não é violação; quando não se quer – “não é não” e tem que se impor, “mas não podemos perder o gesto de carinho, condenar relações de amizade, forte o suficiente, em que se possa trocar carinho”.

Questionada se hoje tem mais mulheres participando do festival e se os filmes feitos por elas tocam mais nessa temática agora ou antes, respondeu que, desde os primórdios do Festival, sempre teve muitas mulheres presentes nas coordenações e que a direção do Festival hoje é feita por três mulheres e dois homens, mas que isso não é mais importante do que o entendimento do grupo sobre a necessidade de inclusão social e racial, com democracia, de mulheres e homens. E que, como produtora, seus filmes sempre tiveram muitas mulheres trabalhando, não para cumprir obrigatoriedade, mas porque sempre se cercou de mulheres competentes inteligentes, independente de sexo, cor, tudo naturalmente.

E observou e lamenta que na sua vida de produtora se recebeu dois projetos de mulheres negras foi muito; que quando vê o roteiro, o analisa pela qualidade e não por quem está propondo, e isso a incomoda – a falta de agressividade, no bom sentido, de cavar mais o próprio espaço. Diz que teve a sorte, desde a criação do Rio Cine, de entender que a indústria visual no Brasil crescesse e se tornasse forte, para que pudesse de verdade democratizá-la, desta forma, os eventos que realizam, audiovisual e meio ambiente, sempre foram com a preocupação de trazer informação, de trazer as pessoas para estarem juntas – “falei com todas as pessoas e todos os públicos possíveis de se trabalhar” – e por isso acha que foi bem sucedida, porque falou para todos os públicos e que trabalham com todas as pessoas que gostam de trabalhar, cerca de 1500 colaboradores voluntários, gente de todos os lugares, de todas as classes sociais, de todos os sexos, que considera o caminho da igualdade de gênero e oportunidades.

Marília Alvim – Iniciou comentando que, infelizmente, o negro de um modo geral ainda é colocado em uma posição social de inferioridade, que Walquíria Barbosa venceu porque teve muita garra e que poucas pessoas pobres, que não têm acesso, têm essa garra, e como é difícil para a mulher negra, pobre que não tem cultura, que não foi educada, etc, e que hoje é pior do que ontem, pois a competição é muito grande, masreconhece que o advento de universidades de cinema causou uma mudança trazendo diferentes pessoas fazendo projetos com novas linguagens.

Em relação à igualdade de gêneros, disse que ainda vai demorar um pouco, especialmente nos trópicos e terceiro mundo. Falou que viveu uma transição grande, a mulher era muito submissa, aceitava isto sexualmente também, aí se desabrochou, veio a independência em relação ao próprio corpo. Rememorou que quando era criança tinha pavor de se apaixonar por alguém, transar e ficar grávida ser expulsa de casa e virar prostituta, que isso mudou, mas ainda é muito difícil.  Comentou que uma vez, solteira, tinha se separado do primeiro esposo, estava trabalhando e iniciando um relacionamento com o Capovilla e um diretor lhe disse “agora que você está casada novamente, não precisa ganhar esse salário, pode ganhar menos com dinheiro, só precisa de dinheiro para fazer suas coisinhas e claro que era um homem que estava falando isso, mas que as próprias mulheres – a mulher machista – às vezes são piores que os próprios homens nesta área”, ressaltando que as mulheres antigas, porque as novas já não pensam assim, mas ainda é complicado.

Comentou também sobre um programa sobre o que as mulheres querem, com Heloísa Buarque de Holanda em que se mostra o quanto é difícil a vida dessas mulheres negras para ganhar dinheiro, para serem respeitadas, ganhar o respeito, tem que ser dura no primeiro instante, “se der mole um pouquinho, ferrou” já não consegue mais recuperar esse espaço e que tem áreas que são muito piores, o pessoal que trabalha em escritórios e bancos, porque na arte as pessoas são mais abertas, existe espaço para diálogo, mas quem ganha em outras atividades e negras ganham menos que mulheres brancas, tudo vai demorar ainda, afirmou. Sobre se acha que até 2030 terá mudanças, Marília respondeu que as crianças que hoje estão com 10 anos talvez possam  concretizar algumas mudanças, mas é uma passagem lenta e que quando se pensa em 50 anos atrás, a mulher não poderia viajar sem autorização do marido, daqui há mais 10 anos atingir esse patamar, não se sabe; que a mulher ainda tem o filho que é outra complicação na vida das mulheres, que os homens estão mudando um pouco, mas são poucos, pois  geralmente a mulher é que toma conta de tudo e com a pandemia, todo mundo fechado em casa, onde a mulher é quem mais trabalha e faz tudo, tem as crianças, o marido pode ficar de mau humor é uma grande diferença ainda…finalizou.

Vanda Mota

Vanda Mota – comentou que estar com toda a família em um sítio, em uma casa pequena exige compreensão e coerência no relacionamento e que quando “o saco enche”, cada um vai pro seu lado refletir. Mas, acha importante falar de experiências de vida: caçula de nove irmãos, desde cedo teve que aprender a se defender, ter competência para não ser “engolida” pela vontade e “proteção” dos irmãos mais velhos que queriam determinar os seus passos. Disse que era uma criação maravilhosa, não repressora, mais livre com relação a pai e mãe, mas com os irmãos mais velhos solicitando, tentando determinar comportamento, etc, precisou de muito jogo de cintura todo o tempo. Falou que nem todos moravam dentro de casa, mas eram pensamentos diferentes que a influenciavam e a levaram a criar a própria forma de sobreviver naquele ambiente, criando a capacidade de exercer sua autonomia, e mostrar sua competência para enfrentar outros grupos na sociedade, durante a vida.
Ressaltou que o fato de ter muitos irmãos – homens – nunca viu os homens de uma forma “escrota”, apesar de ter existido repressão, estes a fizeram aprender, de coração, que os homens também têm sua fragilidade e a forma que você tem que se relacionar com eles nem é de cima para baixo, nem de baixo para cima, que é estar como amigos. Disse concordar com a Walquíria Barbosa, que é importante compreender o ser humano que existe naquelas fraquezas, naqueles comportamentos estereotipados de machista, etc, e não deixar de reconhecer o humano e a amizade que pode ter com seres humanos masculinos. Disse ser casada há 26 anos com o mesmo marido, tem uma relação como qualquer outra, de altos e baixos, brigas, debates, confrontos, discordâncias, mas que realizam o debate e chegam a um consenso e que a relação tem que focar noutro lugar.
Salientou o trabalho da dança que mexe com o corpo, da disciplina da bailarina clássica, submetida a um ideal romântico, criado a 200 e 300 anos, em que a mulher para se mostrar como ser elevado tem que passar pelo sofrimento de estar na ponta, ser magra, etc, que existem mulheres que têm esse dom e passam por essa disciplina porque faz parte da sua natureza de querer entrar naquele processo, mas ela, apesar de ter feito balé clássico por 20 anos, nunca teve o estereótipo de uma bailarina clássica e, apesar disso, não queria abandonar a dança, e a forte relação com esta arte a levou a buscar outros estilos e técnicas, que trouxe a libertação, trabalhando com o corpo, educando crianças, jovens, adultos e terceira idade.
Disse que seu trabalho, na maior parte das vezes foi com mulheres, buscando a libertação do ser humano feminino através do autoconhecimento e da libertação de ser o movimento e ousar dançar, pois conhece mulheres que tem coragem de brigar pelos seus direitos, mas não tem coragem de experimentar um estado mais sensível, em que esteja, talvez, fragilizada, não por ser mulher, mas por ser humana. Diz que é necessário experimentar essa fragilidade, trabalhando a dança, o autoconhecimento, através do corpo, é importante passar por todos os espectros de força, de sensibilidade, e não cair em estereótipos, pois como existe o estereótipo da bailarina clássica também o da gostosa do jazz, da maravilhosa ‘rebolativa’, bem como o estereótipo de que para ser forte não tem que ter sensualidade, movimento lânguido, suave, etc… Para ela a expressividade não é externa, deve nascer de um estado interior, então o seu trabalho e a relação com a questão feminina é que pode-se ser tudo, se adaptar à necessidade de cada momento (ser forte, inteligente, chorar, ser engraçado e, como ser humano, importante ter todos os aspectos.
Citou um fato, quando achava que era muito forte que não tinha problemas para se colocar, um amigo mostrou sutilezas do trato que é dado para as mulheres quando ela dá uma ideia – “muito boa ideia, mas se você fizer assim, de uma forma diferente, talvez possa ficar melhor”, não é só uma colocação de argumentação, mas colocando a mulher no estágio de aprendiz, observou. E aí foi ficando esperta com essa questão das relações, como quando está numa roda de homens e se torna invisível e ela vira “a mulher do cara”.
Por fim citou o manuscrito egípcio, em papiro de 4,5 mil anos, As máximas de Ptahotep’, visto em uma palestra, que diz “é necessário respeitar as mulheres, é necessário entender as mulheres e a força que elas têm porque as mulheres são a natureza criativa” e isso a deixou pensativa de como essa sociedade tinha essa preocupação e nós ainda não alcançamos isto. Observou que não é uma questão de culpa, a sociedade vai se estruturando e as mulheres precisam se empoderar. Ela disse aprender muito com a filha, que tem 21 anos, uma nova postura, que as novas gerações, às vezes um pouco exagerada com a questão do “macho escroto”, mas, tirando os excessos, trazem outra força de colocação e de se comportar sem muitas culpas.

Belita Cermelli – Disse vir de uma família de muitas mulheres fortes, a avó foi vereadora em Paraty, em 1936, com 21 anos, uma das primeiras vereadores do Brasil, ficou viúva cedo, teve cinco filhos, três mulheres e dois homens e, apesar de ter mais mulheres na casa, e ser liderada por uma mulher, os homens tinham prioridades e direitos diferentes dos direitos das mulheres: não tinham obrigação doméstica, escolhiam o primeiro pedaço da comida, etc. A mãe se casou, teve 5 filhas e mais uma em outro casamento; o pai teve mais três filhas no segundo casamento; são nove irmãs, sendo ela a mais velha. Disse que cresceu com bandeiras do protagonismo da mulher as tias avós, a avó eram pessoas presentes, mas se hoje tivesse que pensar no que faria diferente para as mulheres e para muita gente, que seria o ponto nevrálgico, é entender que precisamos de diversidade, pois estamos presos em bolhas, não conseguindo mais saber quem tem uma opinião política muito diferente da nossa, são pessoas de outras faixas etárias com questões de classes socioeconômicas diferentes; Acha que ouvimos menos que tem orientação sexual e identidade de gênero diferente, vivemos em guetos: quem tem escolha de escolaridade, nível cultural diferentes; fomos segregando nesse relacionamento pelas redes sociais já sabendo de antemão que as redes sociais são construídas para vivermos em bolha.

Disse que é contra o Bolsonaro, é de esquerda assumidamente mas, na linha do tempo, não aparecem coisas que a ofendem, não vê coisas que são contra a sua visão de mundo, mesmo sabendo que está rodeada de gente que pensa diferente e têm experiências diferentes, então, acredita que os guetos e as bolhas estão em momento delicado, e sendo uma mulher CIS, se questiona: como falar em identidade de gênero quando, além de homens e mulheres, têm pessoas que são binárias, que não estão nessa de serem de um ou de outro gênero, ou se sentem sem gênero nenhuma ou flutuam em vários gêneros, quando essas opções não são respeitadas? Se os movimentos feministas estão abertos para uma mulher trans e se essa mulher trans está acolhida nos objetivos das ODS? Falou que sempre sentiu a pressão, por ser mulher, desde os tempos de criança, na roça em Paraty, quando andava longe de casa e via um homem por perto, tinha que correr e se esconder, por medo de ser violentada. E esse medo e as defesas a acompanharam também quando morou em São Paulo, cresceu com essa pressão o tempo inteiro e, por mais que existissem homens maravilhosos à sua volta essa loucura estava presente.

Por esta razão não acha que é fácil aceitar a diversidade, o outro diferente, é difícil, mas acredita que está chegando no ponto que é uma cilada, ou encarar de frente ou não tem muita saída, citando o ano de eleições com a mulher também disputando os cargos políticos. Criticou o fato de

até hoje ter mais homens, provavelmente de faixa etária muito parecida, a política se repetindo a cada ano, de maneira que “a gente só reclama”, e acha que seria lindo se além da mulher cis, estrasse uma mulher trans e pessoas de diferentes faixas etárias.

Falou do seu trabalho na direção do Educativo da Flip, trabalha com educadores e no campo da educação, 95% das pessoas são mulheres, professores em geral são mulheres, mas que é muito raro encontrar mulher trans dando aula, dirigindo ônibus ou fazendo outras funções. Sendo assim, espera que mais mulheres sejam eleitas e que mulheres homens e todos juntos, humanos, acompanhem mais pertos dos políticos, porque também já teve mulheres eleitas em Paraty para vereadora e também já teve homens legais mas existe uma coisa que acontece na Câmara Municipal nas sessões, que cidadão acompanha e as coisas estão decididas de maneira que jogam contra gente.

Acha que além de eleger mulheres, é necessária uma diversidade na política e nos outros cargos e atividades e que todos estejam presentes no dia a dia da Câmara. Para ela, talvez isso aumente a nossa capacidade para encontrar formas de ampliar a igualdade de gêneros, de defender quem está menos representado, pois só precisamos de igualdade de gêneros hoje para as mulheres, porque elas estão sendo mortas e espancadas, recebem menos pela mesma função, não são ouvidas, as ideias delas muitas vezes são roubadas, em reunião de trabalho ou numa conversa entre amigos com a Wanda falou. Por fim disse que diversidade é a palavra que ela coloca como respeito ao que é diferente, ao que é diverso tem que estar na Educação de base, sempre.

Daniele Sanfins – comentou que é agrônoma e atua com agricultura ecológica, trabalhou muito anos com agricultores familiares e essa questão da mulher sempre foi algo que chamou atenção, pois normalmente nas propriedades rurais o homem é que sempre se destaca, o papel da mulher fica invisibilizado. Acredita que a questão da mulher não é só da mulher e sim uma questão de olhar para o outro como ser humano, para além de uma questão de gênero. Mãe de três filhos, um menino e duas meninas, foi criada numa família onde o homem é quem trabalha fora e a mulher fica em casa com as crianças, sempre questionou essa relação de submissão da mãe e isso a incomodou. Saiu de casa para estudar e quando se formou em agronomia percebeu algumas dificuldades em ser profissional, mulher e encarar um ambiente que não valorizava a mulher, o homem é quem diz tudo sobre as coisas do sítio, mas a mulher sempre está presente nas plantações, nas colheitas e no beneficiamento desses produtos. Em visita a propriedades rurais no nordeste do país percebeu essa questão muito forte e ficou bem claro a expressão “mulher macho, sim senhor”, pois apesar de muita repressão, as mulheres tinham um papel nos movimentos de produtores rurais da região, que foi conquistado na luta e muitas foram assassinadas por serem mulheres fortes e atuantes. Hoje existe A marcha das Margaridas, que todo ano mulheres do país inteiro para lutar pelos seus direitos. No movimento da agroecologia, esse tema tem trazido muitos debates e muita evolução nos direitos da mulher e na sua visibilidade, nos encontros de agroecologia foi instituído cotas de participação, 50% mulheres e 50% homens, para que as mulheres possam igualmente participar das decisões. Falou ainda que em  Paraty tem a Coletiva Maria Angélica Ribeiro, que a cinco anos tem feito um lindo trabalho de formação política para as mulheres, para essas mulheres se reconhecerem e reconhecerem seu papel. Atualmente, Danielle conta que nessa pandemia tem ficado mais em casa com as crianças, mas tem um companheiro parceiro que entende que é um momento e que reconhece ela como profissional também, mas nem todos pensam assim, acredita que queremos construir uma política para as mulheres e meninas, é importante a valorização do ser humano, que é mulher e suas necessidades, que muitas vezes não difere do homem. Uma mulher pode sentir vontade de fazer xixi na rua, mas não pode fazer como o homem faz, pois será criticada. Danielle conta que estava com seu filho de 11 anos e que viram essa situação de uma mulher fazendo xixi na rua, foi diferente e explicou para o filho se o homem pode por que a mulher não, são as mesmas necessidades. É olhando para o ser humano que construiremos políticas de valorização e visibilidade das mulheres, pois a mulher tem um papel muito importante em nossa sociedade, concluiu.

O evento será transmitido ao vivo na próxima sexta-feira, 18 de setembro, às 20h, pelo canal Flitoral Youtube, em parceria com Paraty.com e Núcleo Paraty.

Veja matéria sobre a primeira e segunda edição
https://folhadolitoralcostaverde.com/a-politica-das-mulheres/

https://folhadolitoralcostaverde.com/a-politica-das-mulheres-2o-edicao/

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