Prosseguindo com a retomada do programa Ressurgência das Memórias, brotando do fundo da mente, com “a Arte de inventar o possível”, o jornal Flitoral convidou para um bate-papo nesta quinta-feira, 13 de Maio de 2021, às 20h, a atriz, jornalista e professora de Teatro, a baiana Jussilene Santana para fazer a ressurgência das memórias do recifense Eros Martim Gonçalves Pereira, o Martim Gonçalves (que foi cenógrafo e grande diretor teatral brasileiro, bem como pintor, ilustrador, desenhista, escritor e professor), e do Instituto Martim Gonçalves, criado por ela, com transmissão ao vivo no site folhadolitoralcostaverde.com e no canal Flitoral-Youtube.
Nascido no Recife, em 14 de setembro de 1919, onde estudou medicina e especializou-se em psiquiatria, foi para Rio de Janeiro, abandonou a medicina, e dedicou-se à pintura e à cenografia. “Como diretor teatral, encenou textos de inspiração expressionista, de Roger Vitrac, Jean Genet e Nelson Rodrigues”. Martim Gonçalves, estreou aos 25 anos como figurinista e cenógrafo em ‘Bodas de Sangue’, de Federico García Lorca, produção da Companhia Dulcina-Odilon, em 1944. A partir daí, não mais parou: co-fundando o Teatro Tablado no Rio de Janeiro, viajando para diversos países para estudo e pesquisas; organizando e dirigindo a primeira Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia – UFBA, fundando a Escola da Criança da Bahia no Museu de Arte Moderna da Bahia, etc.
Jussilene Santana, quando estudante de Teatro, na UFBA, deparou-se com o ‘furacão’ Eros Martim, e, não encontrando documentos das memórias deste grande realizador, mergulhou em extensa pesquisa por 15 anos e 9 países, além do Brasil, reunindo cerca de 30 mil documentos sobre ele, fundamentando sua tese de doutorado e fundando o Instituto Martim Gonçalves – IMG. Ela apresentará a trajetória de Martim Gonçalves e do IMG, bem como as realizações, projetos e programação do Instituto durante o mês de maio, com a ‘Exposição Martim Homem de Teatro’, no Youtube e a leitura dramatizada da peça ‘Noite de Guerra no Museu do Prado’, do espanhol Rafael Alberti, no site do Centro Cultural Justiça Federal (Rio de Janeiro), no dia 21 de maio, às 16h.
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