Mãe, na essência mais profunda da criação, todos nós somos mulheres. A vida, em sua ironia sagrada, às vezes nos veste com corpos de homem, mas não apaga a centelha do feminino que nos deu origem.
Nascemos, por vezes, de uma “fraquejada” de nosso pai, e ainda assim levamos a vida inteira buscando a mulher que habita silenciosa dentro de nós.
A figura da mãe é tão universal quanto a água que nos sustenta. Em sua sabedoria silenciosa, amor incondicional e força que renasce do cansaço, ela nos molda — não apenas no ventre, mas em alma. Trazemos no olhar, nos gestos e nas ausências a marca dessa energia materna, que é nossa primeira casa, nosso primeiro abrigo.
A maternidade não é apenas biológica. É um gesto ancestral que nos forma e nos transforma. E cada um de nós, ao se reconciliar com a mulher interior, reencontra a paz que só uma mãe pode oferecer: a gota de esperança nesse mar de incertezas.
