Juçara Braga
Há alguns meses, venho observando alguns falsetes em certos produtos. A embalagem da bolacha já não está mais justa ao conteúdo, o pacote do papel higiênico em promoção anima, mas, um olhar mais atento verá que, ao invés dos 30 metros regulamentares, cada rolo, naquele preço sedutor, tem apenas 20 metros.
O protetor íntimo, de uso diário feminino, agora é “100% respirável”. Oba, que bom! Nada disso. 100% respirável significa 50% menos algodão. Ou seja, não protege coisa alguma.
Agora, surgiu o “soro de leite” para substituir o leite cujo preço está nas alturas. Pra todo canto que se olha nas gôndolas dos supermercados, em farmácias, padarias, etc, o que se vê é o “jeitinho” do magno empresariado industrial que atua por essas plagas cuidar do caixa lesando o consumidor.
Ou seja, o preço continua nas alturas, mas, o que você leva pra casa ou consome nas ruas já não é mesmo produto. A prática não é nova. Quem tem mais km rodados deve lembrar dos tempos de congelamento de preços quando, em restaurantes, o cabrito virou cordeiro pra mudar de preço.
O pior de tudo é que a turma do andar de cima vai “passando a boiada” sob holofotes sem o menor problema. O termo “reduflação” foi plenamente absorvido pela mídia como novo jargão do economês. Inventado no mercado financeiro, a “reduflação” é justamente essa – aqui caberia um palavrão, mas poupemos o leitor – marmelada que estão nos enfiando goela abaixo.
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